quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Protocolos de Routing - Exterior Gateway Protocol (EGP)

      È o protocolo de routing externo mais comum. Execuções de EGP não tentam escolher a melhor rota para um destino. A EGP actualiza informações de distance-vector, mas não avalia estas informações. Os valores de distance-vector de sistemas autónomos distintos não são comparados directamente, porque cada sistema autónomo pode utilizar um critério diferente para desenvolver estes valores. A EGP deixa a decisão da "melhor" rota para outro protocolo. 
(Joana Ferreira e Rita Guerreiro)

Como funciona o RIP

O que faz o RIP trabalhar é o endereçamento de uma base de dados que armazena informações sobre a rota mais rápida de computador para computador, um processo de actualização que permite que cada router possa dizer a outros routers que o percurso é o mais rápido a partir do seu ponto de vista, e um algoritmo de actualização que permite que cada router utilize a sua base de dados com o percurso mais rápido comunicando os routers vizinhos:

Base de dados. Cada router RIP numa determinada rede mantém uma base de dados que armazena as seguintes informações para cada computador na rede:

Endereço IP: O endereço IP do computador.
Gateway: A melhor porta de entrada para enviar uma mensagem dirigida ao endereço IP.
Distância: O número de routers entre este router e o router que pode enviar a mensagem directamente para aquele endereço IP.
Route change flag: Um indicador que indica que esta informação foi alterada, usada por outros routers para actualizar as suas próprias base de dados.
Temporizadores: Vários timers.
realizado por:
Vânia Banza
Fernando Manuel Duarte

Protocolos de Routing

Routing Estático: uma rede com um número limitado de routers para outras redes pode ser configurada com um routing estático. O administrador do sistema constrói manualmente uma tabela de routing estático, que pode ou não ser divulgada para outros dispositivos de routing na rede. As tabelas estáticas não se ajustam automaticamente a alterações na rede, portanto devem ser utilizadas apenas onde os caminhos não sofrem alterações. Algumas vantagens do routing estático são: a segurança obtida pela não divulgação de caminhos que devem permanecer escondidas; e a redução do overhead introduzido pela troca de mensagens de routing na rede.
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Routing dinâmico: redes com mais de um caminho possível para o mesmo ponto devem utilizar routing dinâmico. Uma tabela de routing dinâmico é construída a partir de informações trocadas entre protocolos de routing. Os protocolos são desenvolvidos para distribuir informações que ajustam caminhos dinamicamente para reflectir alterações nas condições da rede. Os protocolos de routing podem resolver situações complexas de routing mais rápida e eficientemente que o administrador do sistema. Os protocolos de routing são desenvolvidos para trocar por um caminho alternativo quando o caminho primário se torna inoperável e para decidir qual é o caminho preferido para um destino. Em redes onde existem várias alternativas de caminhos para um destino devem ser utilizados protocolos de routing.
Autores: Patricia Pirraça, Helder Lebreiro e Ricardo Galope